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O cérebro gasta uma energia vital super preciosa durante o processo decisório, portanto a memória do que acontece de negativo em nossas vidas acaba tendo um valor mto grande para ele, pois criamos uma espécie de atalho para decidir com base nas nossas experiências negativas passadas e assim evitamos “errar” novamente sem ter que gastar a quantidade de energia que gastamos na primeira vez. O cérebro busca economizar a energia cognitiva! Entender esse mecanismo nos ajuda a compreender como nossas emoções influenciam nas nossas decisões.
Para decidir de maneira assertiva é importante conhecer suas emoções e sua história de vida com a ajuda de um profissional qualificado.
Por exemplo o medo possui um caminho direto do nosso sistema mais primitivo cerebral (a amígdala) com a área responsável pelo raciocínio (neocórtex), ou seja, as informações processadas na amígdala chegam rapidamente no neocórtex, mas infelizmente o caminho inverso não possui a mesma intensidade e rapidez. Por isso entender seus medos pode ser tão difícil!
O medo, a ansiedade e o pânico são trabalhados durante o processo terapêutico. O controle dos sintomas e da sua intensidade são os resultados esperados em um processo bem feito e embasado nas recentes descobertas sobre a mente e sua interação com o corpo.
Mais informações sobre o tema vc encontra nos trabalhos do neurologista norte-americano Joseph LeDoux, da Universidade de Nova York
